sábado, 1 de fevereiro de 2014

janelas e telefonemas




Pensamentos borbulham pela minha cabeça nessa noite de verão. Eu aqui, olhando pela janela, segurando o colar que você me deu, enquanto pegava na minha mão. Pensei em te ligar, pensei mesmo. Porém você provavelmente não vai me atender. Eu sei, fui uma idiota. Te mandei ficar longe, porque achei que era o melhor, pra nós dois. Então, que porcaria de dor é essa que está aqui dentro do meu peito? Então porque eu sinto essa dor só de imaginar você olhando pra outra garota, do jeito que você olhava pra mim? Ou segurando a mão de outra garota, do jeito que você segurava a minha? Ou beijando outra garota, com aquele seu jeito carinhoso e delicado, do jeito que você me beijava? Ou abraçando outra garota, com aquele abraço que traz um novo tipo de paz, do jeito que você me abraçava? Meu estômago se revira, e a dor me consome, só de pensar na passibilidade de você me esquecer. Eu sinto a sua falta. Mais do que parece e muito mais do que você imagina. Pego um telefone que você não vai poder identificar e ligo no seu número, que eu sei de cor. Escuto o seu “alô” e sinto as lágrimas quentes descendo pela minha face. Desligo e fico pensando de quando ficamos até de manhãzinha, falando que a gente se amava, pelo telefone. E só pra você saber, no caso de ter esquecido... Eu te amo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário